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Caros colegas,

Hoje é o dia 14 de Agosto de 2009 na cidade de Braga, foi estabelecido um bloger no sentido de pronunciar informações essenciais sobre os conhecimentos científicos nas áreas mais ligados a economia desenvolvimento comum.

Este momento marcante era para colmatar as lacunas que não tinha fornecido nas outras fontes.

Não deixar ultrapassar de pesquisar mais profunda este bloger, muitas coisas importantes que irá encontrar.

Vejam…

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SATISFAÇÃO DOS CLIENTES GERA LUCROS PARA A EMPRESA

CUSTOMER SATISFACTION MAKE PROFIT FOR THE COMPANY

RESUMO
Este artigo tem por objectivo enfatizar a importância da fidelização de clientes salientando a relação que existe entre a satisfação e a lucratividade das empresas. Na base bibliográfica focou-se a causa de fechamento do micro empresas, a importância do relacionamento com o cliente, o tipo de cliente abordado. Além disso, com o uso de um estudo de caso, procurou-se demonstrar o que diversos autores afirmam a respeito do tema satisfação do cliente e lucratividade dentro das empresas.

Palavras-chave: Fidelização, lucratividade, satisfação, relacionamento.

ABSTRACT
This article aims to emphasize the importance of the loyalty of customers and the relationship that exists between customer satisfaction and businesses profitability. The review focused on the cause of closure of micro enterprises, the importance of the relationship with the customer and the type of customer approached, with a case study, we tried to demonstrate what several authors’ state on the subject of client satisfaction and profitability within the companyKey-words: loyalty, profitability, satisfaction, relationship.

1. INTRODUÇÃO
Com o passar dos anos e o avanço da tecnologia, o mercado tornou-se extremamente competitivo e desafiador. Os clientes puderam experimentar o poder da escolha em produtos e serviços, tirando das empresas a vantagem de poder oferecer os produtos que elas queriam.
Esta competitividade fez com que os valores caíssem e ficassem alinhados entre as empresas, deixando de ser esse factor um dos motivos decisivos para a escolha do cliente por um produto ou serviço. As empresas se viram obrigadas a encarar o cliente de outra maneira, tiveram que se adaptar as suas vontades e oferecer, além de preço justo, excelência no atendimento. O atendimento excelente passou a ser um diferencial para o cliente se sentir importante. A principal mudança foi o foco no cliente que se tornou a base dos negócios. Sem ele as empresas deixariam de existir (HOFFMAN, BATSON, 2003).

Dentro desse contexto o foco agora é outro. Não está mais baseado apenas na quantidade de produtos ou serviços comercializados, mas sim, na retenção e satisfação do cliente. Não basta atrair clientes se não existir uma preocupação da empresa em retê-los. A simples atracção de clientes gera uma rotatividade que envolve gasto de tempo, energia e dinheiro que seriam poupados com a fidelização da clientela.Em síntese, as empresas tem se esforçado no intuito de implantar sistemas de gestão de qualidade, não somente visando a qualidade de seus produtos e serviços, mas, principalmente, focando a qualidade e satisfação do cliente, pois segundo os estudos de Kotler (2000), conquistar um cliente pode custar até cinco vezes mais do que reter um cliente.

Esse artigo tem, também, o objectivo de apresentar a importância de um cliente fidelizando, e mostrar como esta questão pode se tornar uma ferramenta de competitividade trazendo ao mesmo tempo lucratividade para as empresas, pois se entende que esse assunto será de extrema importância principalmente aos micro e pequenos empresários, que tem na sua carteira de clientes a principal fonte de renda e sobrevivência de sua empresa.

2. CAUSAS DE FECHAMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESASA
competitividade do mercado tem feito com que as empresas se desdobrem de várias formas para continuar activas. Preço baixo e tecnologia de ponta não é mais garantia de futuramente, pois a ênfase antigamente dada aos produtos está superada (MOUTELLA, 2002, p. 4).

Muitas empresas não têm dado a devida importância sobre o assunto de fidelização e retenção de clientes, e acabam ignorando as técnicas existentes para este fim, não sabendo então, como prestar um bom atendimento na pré-venda e na pós-venda. Uma pesquisa feita pelo SEBRAE (2004) aponta que o micro empresas sobrevivem em média de 2 a 3 anos, e dois motivos principais apontados foi a falta de capital de giro e a falta de clientes. Esta pesquisa apresentou, dentre outras características, os valores encontrados, onde, segundo os proprietários e administradores das empresas, o primeiro factor levantado é a falta de capital de giro, com aproximadamente 48%, isto que indica um desequilibro nas entradas e saídas de recursos das empresas, e em segundo lugar, a falta de clientes, com 21%, o que causa um grande impacto na sobrevivência das empresas, pois são os clientes que influenciam directamente no futuramente, são eles que compram e também pagam pelos produtos e serviços.

3. RELACIONAMENTO COM CLIENTES
Cliente é a parte mais importante de um negócio, “pois é ele quem solicita, compra e recebe produtos ou serviços em prol de atender as suas necessidades e anseios, e faz com que isso se traduza em lucros para seus fornecedores” (LOBOS, 1991 apud HENRIQUES, 2001, p. 55).
Para Bogmann (2002, p. 29), “boas relações com os clientes podem ser armas estratégicas vitais para as empresas”. Isto vem ao encontro com o que afirma Moutella (2002, p. 5), que diz: “oferecer ao cliente um relacionamento de confiança, com o objectivo de conquistar a sua lealdade, onde a sua satisfação seja um dos focos principais, fará o cliente pensar duas vezes antes de trocar de marca ou fornecedor”. Souki (2006, p. 10) diz que “fidelizar é importante porque os clientes fiéis pagam mais pelos produtos, tendem a comprar mais e são inclinados a comprar outros produtos e serviços que a empresa possa oferecer”. Construir uma carteira de clientes fidelizados é muito importante para a sobrevivência das empresas, pois eles são os responsáveis pela geração de serviços, futuramente e aumento nos lucros da empresa.

3.1 TIPOS DE CLIENTES
Quando se trata de fidelização, o foco principal é o “cliente”. Kotler (2000, p. 70) cita o exemplo de uma empresa de venda por catálogo, que olha o cliente como a pessoa mais importante do mundo, do qual a empresa depende inteiramente, mas também que é dele que depende a lucratividade da empresa.

Raphel e Raphel (1996, apud BOGMANN 2002, p. 37) citam o exemplo da escada da fidelidade, onde no degrau mais alto encontram-se os clientes defensores, que elogiam a qualidade da empresa a quem quiser, seguido pelos clientes regulares, que adquirem regularmente seu produto. Mais abaixo, encontram-se os clientes eventuais, que em algum momento adquiriram seu produto, seguido dos shoppers, que são aqueles clientes que em algum momento visitaram seu negócio, e finalmente, os prospectos, que são pessoas podem estar interessadas em seu negócio.

Segundo Mendonça (2007, p. 117), “só é possível estabelecer uma relação de fidelidade com a empresa, aqueles clientes que se tornaram regulares, ou defensores”, pois os prospecte, shoppers e clientes eventuais, são clientes apenas dispostos a ter com a empresa, uma futura relação de consumo. Em síntese, Faria (2004, p. 12), explica que “quanto mais no topo da escada o cliente estiver, maior é sua aproximação com a empresa, e é neste cliente que a empresa deve buscar fidelidade”.

3.1 FIDELIZAÇÃO E LUCRATIVIDADE DAS EMPRESAS
Durante muitos anos as empresas focaram seus esforços em vendas e em quantidades, em estipular longos prazos de entregas, em buscar cada vez mais clientes não se preocupando com a prestação de serviços, e neste ponto o cliente tinha que ficar em segundo plano. O atendimento ao cliente tornou-se algo reactivo, e ele tinha que se adaptar ao produto que existia no mercado e aos processos que as indústrias ofereciam (BORGES, 2008). Pode-se tomar como exemplo, o micro e pequenas empresas de usinagem, no ramo metal mecânico. Devido à chegada de grandes empresas ao Brasil, como por exemplo, as montadoras, este sector vem se expandido de uma forma muito rápida, e consequentemente surgem a cada dia novos empreendedores e novas empresas.

A diversidade de modelos de maquinarias para a indústria, como tornos, fresadoras, rectificas e máquinas CNC (comando numérico computadorizado) aliados a facilidade de importação e os subsídios do governo para a abertura das empresas, faz com que a cada dia a concorrência entre empreendedores deste sector aumente significativamente, onde essas empresas poderão oferecer produtos com o mesmo grau de qualidade, com preços aparentemente iguais, conforme as regras ditas no mercado

Poser (2005, p. 13) afirma em uma de suas regras de ouro: “produtos com a melhor qualidade e preços competitivos são hoje apenas commodities.” Neste contexto, observamos então que hoje em dia apenas preço baixo ou um prazo de entrega curto de um produto não é exactamente o diferencial que vai seduzir o cliente a compra, mas sim, o tratamento que será dado a este cliente, a atenção especial as suas necessidades e anseios, o interesse pela pós-venda, tudo isto com o intuito de fidelizar e reter este cliente para que ele não seja perdido para a concorrência.

A fidelização de clientes está relacionada com a lucratividade da empresa. De acordo com González, Amorim e Ramos (2004, p. 1529), “lucratividade do cliente é a diferença entre a receita e os custos que um cliente proporciona a empresa em um determinado período de tempo”. O processo de fidelização está vinculado aos efeitos económicos, pois no início do processo de captação há um investimento, que pode ser focado no desenvolvimento de fornecedores, na campanha de marketing, em visitas a clientes, treinamentos, entre outros, ou seja, qualquer que seja o trabalho para captação de clientes, existirá um investimento inicial (FIGUEIREDO, 2004, p. 5).

Figueiredo (2004, p. 5) exemplifica que, ao longo do tempo, a lealdade do cliente adquirida pela empresa, tende fazer a lucratividade aumentar, pois essa lealdade tem influência directa na decisão de compra do cliente, e implica na repetição dos negócios, aumentando o valor percebido pelo cliente e gerando um ponto positivo dos investimentos realizados.

Sendo assim, os períodos subsequentes a captação de clientes, onde conforme já foi citado, se gera um investimento. O volume básico de vendas é a contribuição líquida dos negócios do cliente, tendo em vista que suas compras serão constantes, seguido depois pelo crescimento das vendas. Com o passar do tempo os clientes também crescem e, consequentemente a demanda de compra aumenta.

A partir do momento que os clientes se tornam mais experientes, as margens de compras começam a aumentar, pois o cliente passa a exigir menos esforços da empresa, o que reduz os custos operacionais. Nesse período de relacionamento com o cliente, a tendência parte para as indicações e recomendações da empresa por parte do cliente, principalmente através da propaganda boca a boca, o que resulta em lucro e ganho de produtividade para a empresa.4.

RELAÇÃO ENTRE A SATISFAÇÃO, FIDELIDADE E LUCRATIVIDADE DA EMPRESA
Este estudo de caso tem por finalidade apresentar dados levantados por González, Amorim e Ramos (2004), com o objetivo de encontrar a relação entre satisfação, fidelização e lucratividade das empresas. Esses dados foram obtidos através de pesquisa bibliográfica em periódicos internacionais e congressos, e sintetizam, pelos estudos de seis autores diferentes, a importância da fidelização de clientes objectivando o aumento dos lucros da empresa.

O relacionamento, satisfação e fidelidade dos clientes também podem ser denominados como “cadeia de lucros”, e para esta questão foi utilizada uma metodologia do tipo causa e efeito, para apresentar as perspectivas geradas no processo de fidelização de clientes (KAPLAN e NORTON, 1997 apud GONZÁLES, AMORIM e RAMOS, 2004). Essas perspectivas fazem parte do sistema de gestão de desempenho balanced scorecard.A perspectiva básica é relativa ao aprendizado e crescimento, que inclui a capacitação dos funcionários. Esta perspectiva dá suporte aos processos internos. A excelência dos processos conduz a satisfação dos clientes e ajuda a mantê-los fiéis. Finalmente, a continuação e a ampliação das vendas aos clientes existentes aumentam o retorno sobre o capital empregado (KAPLAN e NORTON, 1997 apud GONZÁLES, AMORIM e RAMOS, 2004).

De acordo com a pesquisa bibliográfica realizada por Gonzáles, Amorim e Ramos (2004), levantaram-se as principais publicações a respeito do tema sobre fidelização, satisfação e lucratividade, que estão sintetizadas na tabela 1. Tabela 1: Pesquisa sobre o relacionamento entre a satisfação, a fidelização e a lucratividade da empresa

Dados Resultado da pesquisa Reicheld e Sasser (1990) Mais de 100 companhias dos estados Unidos. Identificação de 4 variáveis (aumento das compras, redução de custos, preços especiais, referencial para novos clientes), aumento do lucro da empresa.

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
De acordo com a base bibliográfica apresentada, demonstrou-se a importância da fidelização e satisfação de clientes, e como ela influencia directamente na lucratividade da empresa. Os dados apresentados na base bibliográfica sugerem que a fidelização pode ser aplicada tanto em empresas de grande porte, como em micro e pequenas empresas.

O estudo de caso realizado por González, Amorim e Ramos (2004) teve o objectivo de mostrar que é possível relacionar a satisfação dos clientes com a lucratividade da empresa, e que a aplicação deste método, pode ser uma ferramenta de competitividade para que as pequenas empresas possam fazer crescer sua participação no mercado, e consequentemente a continuação de suas actividades.·

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não basta apenas atrair, atrair e cada vez mais atrair clientes, se não existir uma preocupação da empresa em retê-los. Existem muitas empresas que se preocupam em cada vez mais atrair clientes, o que acaba gerando uma alta rotatividade, conquistando muitos clientes e ao mesmo tempo perdendo boa parte deles. Os clientes verdadeiramente leais, é que vão garantir a sobrevivência das empresas dentro de um mercado extremamente competitivo. Construir uma carteira de clientes fidelizados é muito importante para a sobrevivência das empresas, pois eles são os responsáveis pela geração de serviços, futuramente e aumento nos lucros da empresa.Espera-se, com essa pesquisa, levantar questões para que se possam compreender quais são os elementos chave para obter um estreito relacionamento com o cliente, que, ao mesmo tempo, seja satisfatório e lucrativo tanto para o cliente como para a empresa.

REFERENCIAS

BOGMANN, Itzhak Meir, Marketing de relacionamento: estratégia de fidelização e suas implicações financeiras, São Paulo: Nobel, 2002.

BORGES, Viviane, Estratégia de fidelização da marca Harley Davidson na perspectiva do cliente, Belo Horizonte, 2008.

FARIA, João Alberto Cardozo, Marketing de relacionamento: a conquista do consumidor através dos programas de fidelização, São Paulo, 2004. Acesso em 25/02/2009

FIGUEIREDO, Kleber, A Logística e a fidelização de clientes, 2004.

GONZÁLEZ, Mario Orestes Aguirre, AMORIM, Célio Gurgel, RAMOS, Rubens Eugênio Barreto, A relação entre satisfação e a fidelidade dos clientes com a lucratividade das empresas, Florianópolis, 2004

HENRIQUES, Mauro de Souza, Qualidade, produtividade e gerenciamento de pequenas empresas: um estudo da indústria calçadista de Nova Serrana – Minas Gerais, Florianópolis, 2001. Disponível em: http://teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/5557.pdf. Acesso em 20/11/2008

HOFFMAN, K. Douglas, BATESON, John E. G., Princípios de marketing de serviços – conceitos, estratégias e casos, São Paulo, 2003, Pioneira Thomson Learning.

KOTLER, Philip, Administração de Marketing: a edição do novo milênio,

MENDONÇA, Gilson Martins, A intenção de recompra do consumidor litigante, Revista FAE, Curitiba, v.10, n.1, p.115-130, jan./jun. 2007

MOUTELLA, Cristina, Fidelização de Clientes como Diferencial Competitivo, Agosto 2002. Disponível em: http://scholar.google.com.br/scholar. Acesso em 02/09/2008.

POSER, Denise Von, Marketing de relacionamento: maior lucratividade para empresas vencedoras, Barueri, SP: Manole, 2005

SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas, Fatores condicionantes e taxa de mortalidade de empresas no Brasil – Relatório de Pesquisa, Agosto 2004.

Um trabalho feito pelo: Augusto Mendonça, no dia 18 de Agosto 2009

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Munich University Library - Economic Development, Technological Change, and Growth > O2 - Development Planning and Policy > O25 - Industrial PolicyR - Urban, Rural, and Regional Economics > R0 - GeneralL - Industrial Organization > L2 - Firm Objectives, Organization, and Behavior > L20 - GeneralL - Industrial Organization > L8 - Industry Studies: Services > L83 - Sports; Gambling; Recreation; TourismD - Microeconomics > D0 - General > D00 - GeneralM - Business Administration and Business Economics; Marketing; Accounting > M2 - Business Economics > M20 - GeneralL - Industrial Organization > L0 - General > L00 - General
Munich University Library.

Dados sobre Timor-Leste:

  1. Economy Watch (Economic Statistics & Indicators for Timor-Leste)
  2. Timor-Leste em Google Directory
  3. Orçamento Geral do Estado para 2009
  4. Orçamento Geral do Estado para 2008, Budget Review 2008
  5. Orçamento Geral do Estado para 2008, Budget Book I
  6. Orçamento Geral do Estado para 2008, Budget Book II
  7. Orçamento Geral do Estado para 2006-2007
  8. Orçamento Geral do Estado para 2004-2005
  9. Orçamento Geral do Estado para 2003-2004
  10. Carta sobre o uso do Fundo Petrolífero
  11. Discurso do PM na apresentação do OGE 2009
  12. Balança de Pagamentos pela ABP
  13. Direcção Nacional Estatística, Maio 2007
  14. Relatório sobre a pobreza em Timor Leste
  15. A competitividade externa de Timor Leste
  16. Estratégia de desenvolvimento
  17. Economia do petróleo em Timor Leste
  18. Estatísticas económicas e sociais actualizadas em PDF
  19. UNICEF sobre Timor-Leste (estatísticas económicas e sociais)
  20. Informação do ABD sobre Timor
  21. Banco Asiático de Desenvolvimento
  22. East Asia Economic Update (WB)
  23. CIA World Factbook 2008
  24. Evolução da inflação 2003-07
  25. Investment Overview
  26. Dili: circuito urbano
  27. Timor - Paraíso do Oriente
  28. Moedas e selos de Timor Leste
  29. Partidos políticos de Timor Leste
  30. O mundo maravilhoso do Timor subaquático
  31. Doing Business in Timor Leste 2009
  32. The fightings on the Portuguese East Timor Island, 1942
  33. Acordo Governo-Igreja
  34. East Timor Suco Survey
  35. Timor Leste: investindo em estradas
  36. Economia de Timor Leste segundo o ANZ
  37. A economia de Timor Leste segundo o ANZ
  38. A economia de Timor segundo o ANZ
  39. Economia de Timor Leste em nações pasíficos
  40. Análise da economia de Timor Leste no Asian Develop. Outlook 2004
  41. ADB - Road Sector Investment Planning in the Pacific
  42. ADB - Seventh Progress Report on Timor-Leste
  43. ADB - Timor-Leste 2006-2008, Tetum
  44. ADB - Timor-Leste 2006-2008, Portugues
  45. Constituição da República Democrática de Timor Leste
  46. Relatório anual (2006-07) da ABP
  47. TIMOR-LESTE: Estatísticas da Balança de Pagamentos (BP)
  48. Estatísticas Monetárias de Timor Leste (2002-2007)
  49. Fundo Petrolífero: primeiro relatório trimestral
  50. Estatísticas monetárias 2003-05
  51. Relatório do Fundo Petrolífero, 30/Set/2005
  52. Relatório Anual (2002-03) - parte 1
  53. Relatório Anual (2004/05) in English
  54. Relatório Anual (2003/04)
  55. "Boletim Económico" nº 1, Abril de 2003
  56. "Boletim Económico" especial
  57. "Boletim Económico" nº 2, Julho de 2003
  58. "Boletim Económico" nº 3, Outubro 2003 (versão em português) e em (versão em tetum)
  59. "Boletim Económico" º 4; Janeiro 2004 (versão em português). Versão em Tetum; English version
  60. "Boletim Económico" nº 5; Abril 2004. Versão: Português Tetum English
  61. "Boletim Económico" Nº 6; Julho 2004 English version
  62. "Boletim Económico" nº 7; Outubro 2004 Português ; Tetum ; English
  63. "Boletim Económico" nº 8; Janeiro 2005 Português ; English
  64. "Boletim Económico" nº 9; Abril 2005 Português
  65. "Boletim Económico" nº 10; Julho 2005 Português)
  66. "Boletim Económico" nº 11; Outubro 2005 Português
  67. "Boletim Económico" nº 12; Janeiro 2006 Português
  68. "Boletim Económico" nº 13; Julho/2006 Português
  69. Lançamento oficial das novas moedas de Timor Leste em 28/Nov/2003
  70. Relatório da CAVR (História do conflito; Ocupação; Resistência)
  71. Censo de 2004 - resultados
  72. Plano Nacional de Desenvolvimento 2001 (em inglês)
  73. CONFERÊNCIA SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM TIMOR LESTE
  74. Agriculture: new directions for a new nation: Timor-Leste
  75. The economics of ecoturism in East Timor
  76. Índice de preços no consumidor: 4º trimestre/2005
  77. Estatísticas do Comércio Externo
  78. East Timor’s political parties and groupings – Briefing notes Embaixada de Portugal
  79. Geology and mineral resources of Timor-Leste
  80. Sowing seeds of peace in East Timor
  81. Microfinance in East Timor: relief, reconstruction and development
  82. Relatório do Fundo Petrolífero referido a 30.SET.08
  83. Primeiro relatório trimestral; Setembro 2005
  84. Informações sobre o Fundo Petrolífero
  85. Gabinete para o Mar de Timor
  86. Propostas de reordenamento urbano de Dili e Baucau
  87. Execução do Orçamento de Estado (30.SET.08)
  88. Discurso de Xanana no PN sobre o Orçamento 2008 (versão em PDF)
  89. Petrólio: Concurso para exploração: Comunicado do Primeiro-Ministro
  90. Leis do Investimento Nacional e Estrangeiro
  91. Estrutura do novo Governo RDTL
  92. "Road map" do Plano Nacional de Desenvolvimento (2003)
  93. Síntese dos SIPs (vol. 1)(Abril 2005; em inglês)
  94. Reunião de Abril 2005 dos Parceiros do Desenvolvimento de Timor
  95. Programas Sectoriais de Investimento
  96. Fundo do PetróleoTexto PDF (PT) Apresentação PDF (PT) Apresentasaun PPT (Tetum)
  97. "Draft" da Lei do Fundo Petrolífero; Perguntas e resposta sobre o Fundo
  98. GUNN, Geoffrey History of Timor
  99. East Timor - Human rights developments, 2000
  100. Diplomatic and Judicial Response to the Human Rights Violations in East Timor, 1999 to Present
  101. Timor Sea Treaty Factsheet (site)
  102. Millenium Challenge Account (donativos americanos a que Timor Leste pode recorrer)
  103. MOLNAR, Andrea East Timor: an Introduction to the History
  104. PEDERSEN, Jon e ARNEBERG, Marie (eds) Social and economic conditions in East Timor, FAFO Institute of Applied Social Science, Oslo, Norway, 1999, 275 pgs (1,7MB)
  105. ROHLAND, Klaus e CLIFFE, Sarah (dois responsáveis máximos do Banco Mundial em Timor Leste) The East Timor reconstruction program: successes, problems and tradeoffs
  106. SALDANHA, J. M. e COSTA, H. Economic viability of East Timor revisited: outlook for the 21st century, paper presented at East Timor's Strategic Development Planning Conference, Melbourne, 5-9 Abril 1999
  107. SERRA, A. M. de Almeida e COSTA, Helder da Apresentação sobre o Relatório do Desenvolvimento Humano de Timor Leste (ficheiro *.ppt em *.zip; 1,6 MB)
  108. SERRA, A. M. de Almeida "Timor Loro Sa'e: it's hard to build a new country!..." in LUSOTOPIE, Khartala, Paris, 2001, pgs 269-298
  109. SERRA, A. M. de Almeida e QUINTANEIRO, Luís Moeda e câmbios em Timor Lorosa'e, CEsA (Documento de Trabalho nº 58), Lisboa, 2000
  110. SERRA, A. M. de Almeida Timor Lorosa'e: construir um país novo no limiar do séc. XXI, CEsA (Documento de Trabalho nº 60), Lisboa, 2000
  111. Políticas Económicas de Desenvolvimento
  112. Economia da Ásia-Pacífico
  113. Timor Leste: o petróleo e o futuro
  114. Timor-Leste: os caminhos do desenvolvimento e a cooperação lusófona
  115. Timor Lorosa'e: it's hard to build a new country
  116. Timor Lorosa’e: construir um novo país no limiar do séc. XXI. Propostas de estratégia e de políticas económicas de desenvolvimento
  117. Moeda e câmbios em Timor Loro Sa'e: contribuição para um debate

ECONOMIA DOMESTICO

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Programa Curricular de Economia do Turismo

I – Introdução
A leccionação de uma disciplina de Economia aos alunos da licenciatura em Economia do Comercio e Turismo, mostra, sobretudo, a preocupação de os sensibilizar para uma área do conhecimento que lhes poderá ser bastante proveitosa para a sua inserção no mercado de trabalho.
Por outro lado, considera-se importante que a formação científica dos alunos reflicta interdisciplinaridade e complementaridade de conhecimentos, de forma a enriquecer o técnico e o ser humano, desenvolvendo-lhe simultaneamente a elasticidade do raciocínio.
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II – Objectivos
A disciplina de Economia do Turismo, leccionada no 3º ano da licenciatura em Economia do Comercio e Turismo, tem por principal objectivo, permitir ao aluno o contacto com os princípios e os métodos inerentes à ciência económica.
O aluno deverá obter conhecimentos que lhe permitam apreender o significado dos principais agregados macroeconómicos, bem como dos equilíbrios existentes entre eles.
É também fornecido ao aluno o instrumental teórico-prático que lhe permita uma tomada de decisão racional, quer assumindo o papel de consumidor, quer assumindo o papel de empresário.
Para além dos conteúdos micro e macroeconómicos leccionados, o programa reveste-se ainda de outros conteúdos que se consideram importantes para a formação académica pretendida , como sejam os relativos especificamente á Economia do Turismo.
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III – Conteúdos
  1. Introdução á Economia do turismo
    1.1. A natureza e o âmbito da Economia
    1.2. A Economia do turismo no contexto da ciência Económica
    1.3. Apresentação de alguns conceitos económicos
  2. A procura turística:
    2.1. Aspectos comportamentais do turista
    2.2. Significado e características da procura turística
    2.3. Elasticidade da procura
    2.4. Indicadores da procura turística
  3. A oferta turística:
    3.1. Elementos classificativos da oferta turística
    3.2. O produto turístico
  4. A Economia da empresa turística e os mercados:
    4.1. A “industria turística”
    4.2. Indicadores de analise operacional
    4.3. O investimento e a projecção de necessidades de equipamentos turísticos
    4.4. Problemas de identificação do equilíbrio procura e oferta
  5. O turismo na Economia Nacional
    5.1. A contribuição do turismo para a produção nacional e regional
    5.2. A balança turística
  6. A valorização dos bens no turismo e as externalidades:
    6.1. Bens livres e bens escassos
    6.2. Classificação de externalidades no turismo
  7. Politica económica e gestão do desenvolvimento turístico:
    7.1. A gestão pública e privada no turismo
    7.2. Noções de politica económica no turismo
    7.3. Planeamento e ordenamento turísticos
  8. Os efeitos de dólares americanos na economia das empresas turísticas e na balança de transacções correntes

IV - Avaliação
A avaliação nesta disciplina é feita através do seguinte método:
-Realização de uma frequência que compõe 60% da nota da disciplina
-Realização de um trabalho de grupo que compõe os restantes 40%
-Ou em alternativa, o aluno que não pretender preencher esta avaliação fará um exame final que valerá 100%.
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V – Indicações Metodológicas
A disciplina é leccionada através de aulas teórico-práticas (3 horas semanais).
Na abordagem das várias temáticas serão sempre apresentados aos alunos exemplos tão aproximados quanto possível, da realidade económica actual.
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VI-Bibliografia

  • Paul Samuelson e William Nordhaus, Economia; Mc Graw-hill, 12ªedição, 1988
  • Mário Baptista, O Turismo na Economia, Instituto Nacional de formação Turística,1990
  • Douglas Foster, Viagens e Turismo-Manual de Gestão, Edições Cetop, 1992
  • Robert Lanquar, L’Economie du Tourisme, Presses Universitaires de France, 1992
  • Livro Branco do Turismo, Ministério do Comércio e Turismo, 1991
  • José Carrasco, Promoção Turística, Centro Nacional de Formação Turística e Hoteleira, Direcção Geral de turismo
  • Mário Baptista, Turismo:Competitividade sustentável, Verbo, 1997
  • Licínio Cunha, Economia e Política do Turismo, Mc Graw-hill, 1997
  • Beatriz Lage e Paulo Milone, Turismo:Teoria e Prática, Atlas, 1999
  • Licínio cunha, Introdução ao turismo, Verbo, 2001

Turismo: sua importância na economia de Timor-Leste

O turismo é um dos mais importantes sectores da economia Timor-Leste, representando cerca de 2% do PIB e absorvendo perto de 6% do emprego.

O aumento do número de turistas e a importância estratégica deste sector, traduzida nas receitas que proporciona, na mão-de-obra que ocupa e nos efeitos multiplicadores que induz em várias áreas, tem levado os agentes económicos, perante a concorrência internacional, a adoptar um conjunto de medidas dinamizadoras, especialmente no âmbito da oferta.

Podem considerar-se factores-chave da atracção de Timor-Leste como destino turístico, o agradável clima e a beleza da sua costa marítima. Acresce que a paisagem, a cultura, os locais históricos e monumentos, o ambiente hospitaleiro, as infra-estruturas para a prática de desportos náuticos e radicais, e sobretudo de golfe, bem como o nível da hotelaria são aspectos importantes na qualidade do turismo em Timor-Leste. Timor-Leste como país novo, irá manter a sua participação a nível mundial, ao contrário do que se verifica com muitos dos seus concorrentes asiáticos, apesar da emergência de novos destinos que têm afastado os turistas dos mercados tradicionais.

Embora tenha havido recentemente uma expansão significativa da capacidade de oferta turística no que diz respeita aos alojamentos hoteleiros, verificou-se, por outro lado, um movimento do sentido de uma maior diversificação da oferta. É neste contexto que se enquadra o desenvolvimento importante das modalidades de alojamento que compõem o turismo no espaço rural (turismo de habitação, turismo rural e agro-turismo).

Esperamos que a maior parte dos turistas que irão visitar Timor-Leste são oriundos da Austrália e Japoneses, particularmente dos países da Chineses. Os EUA são a mais importante fonte de turistas fora da Asia.Timor-Leste possui recursos e potencialidades turísticas extraor dinárias sobre as quais se tem vindo a desenvolver uma actividade relevante e com peso crescente na economia do país e que pode permitir, segundo o Orçamento de Estado para 2006, desenvolver o “cluster” Turismo-Lazer como um sector estratégico prioritário para o país. A estratégia de promoção e desenvolvimento deste “cluster” deve atender às múltiplas dimensões do sector, nomeadamente o potencial para aumento das receitas externas, para a cobertura do défice da nossa balança comercial, para o combate ao desemprego, para a valorização do património natural e cultural do país, bem como para a melhoria da qualidade de vida dos timorenes e para a atenuação das assimetrias regionais.
O futuro do sector passa por uma perspectiva de sustentabilidade ambiental, económica e social, no quadro de um novo modelo de desenvolvimentodo turismo que privilegie a qualidade, seja em termos de ambiente do destino turístico, seja no que refere aos empreendimentos e serviços turísticos.
Por Augusto Mendoça